Malta: Uma Pérola no Mediterrâneo

Malta é um pequeno país composto por duas ilhas (Malta e Gozo) que se localiza no mar Mediterrâneo, logo abaixo da Sicília.

Um Pouco de História

A história de Malta é riquíssima e faz deste pequeno país um dos locais mais fascinantes a visitar nesta região do mundo. A sua importância estratégica, controlando o centro deste mar imenso, atraiu povos poderosos que governaram as ilhas. Fenícios, Romanos, Árabes, Normandos, Siciliano, Espanhóis, Franceses e Britânicos dominaram Malta ao longo dos tempos. E todos deixaram traços da sua presença, tornando o país em algo único, um cruzamento incrível de culturas.

História MaltaApesar de não ter sido especialmente longa, a ocupação britânica terá porventura sido a mais marcante. Iniciou-se em 1814, após a derrota de Napoleão, e estendeu-se até 1962, quando Malta se tornou independente.

Mas os Cavaleiros de Malta, ordem religiosa militar, marcaram também estas ilhas. Estes chegaram em 1530, ocupando as ilhas a troco de um tributo anual a pagar à Coroa Espanhola. Tinham sido expulsos de Rodes pelos Otomanos e em Malta confrontaram-se de novo com os Turcos, que sucessivas vezes tentaram ocupar a ilha, com especial destaque para o cerco de 1565. Graças aos Grão-mestres da Ordem de origem portuguesa que foram bastante populares junto do povo, somos ainda hoje especialmente bem-vindos ao país.

Diversidade

A impressão mais profunda que Malta deixará é a de diversidade. Não só do cruzamento de culturas mas também de alternativas para o viajante. Ali há de tudo e todos encontrarão razões para visitar.

Quem gosta de nadar e de mergulhar tem à sua disposição as águas tépidas e cristalinas do Mediterrâneo, apesar de, para dizer a verdade, as praias não serem especialmente bonitas.

Para os fanáticos de História há muito para ver e usufruir. A capital, La Valetta, é um paraíso. Tanto a cidadela como os subúrbios são marcados pela pedra amarela que foi o material de construção de eleição, e que remete o imaginário do viajante para as terras das Arábias. As igrejas são imensas, os edifícios históricos estão por todo o lado e as imensas fortalezas, construídas especialmente pelos Cavaleiros de Malta, são impressionantes.

La Valetta

A orla costeira tem enormes variações: em algumas áreas, especialmente a nordeste da capital, a intensidade demográfica é enorme e o turismo está presente com resorts e hotéis sem fim. Mas existem ainda muitos bocadinhos a explorar, sem presença humana.

Orla Malta

E depois, à medida que o visitante se dirige para o interior da ilha, começam a surgir as aldeias mais características, mais genuínas, onde os turistas não costumam chegar. São comunidades serenas, com um ritmo de vida bem descontraído, onde se pode tomar um café e apreciar a atmosfera.

Ilha Malta
Apesar de não fazer recomendações de locais neste artigo, vou abrir uma excepção para indicar Mdina, a antiga capital da ilha, localizada a uma distância facilmente ultrapassada por ónibus. Ali poderá o visitante percorrer as bonitas ruas, estreitas e cheias de detalhes, passando junto a palácios com centenas de anos e a igrejas charmosas. Para melhorar ainda mais, fora das muralhas encontra a pequena cidade de Rabat, com muita vida local e onde vale a pena “perder-se” durante um par de horas.

rabatGozo

Malta é uma ilha pequena, com cerca de 25 km de ponta a ponta. Mas é suficiente para manter um visitante entretido durante pelo menos uma semana. Contudo, se quiser ver ainda mais, é sempre possível pegar o barco que liga a ilha principal a Gozo.

Esta ilha menor tem um pulsar de vida muito próprio. Há quem diga que Gozo é hoje o que Malta foi há 40 ou 50 anos. Mais tradicional, com uma atmosfera mais provincial. O único problema é que a rede de ônibus é bem menor extensa e sem um carro de aluguel o usufruto de Gozo será limitado. Mas mesmo assim vale a pena! A cidade central Victoria, é fascinante, tendo sido parcialmente destruída por um grande sismo no final do século XVII.

Aspectos Práticos

Como ir: Para chegar a este país o melhor será conferir quais os voos mais econômicos para Malta através do buscador Rumbo.

Quando ir: Qualquer hora é boa. Na realidade, um cemitério oferece ambientes diferentes mas igualmente atrativos em todas as estações do ano. As portas estão abertas entre as oito horas da manhã e as seis da tarde.

Outras informações: a moeda em uso é o Euro. O nível de segurança é muito elevado e os viajantes não terão muito a recear. A política de vistos é semelhante à dos outros países da União Europeia. A população é praticamente bilingue, falando o maltês, uma língua derivada do árabe (na realidade, a única língua arábica que usa o alfabeto latino na sua expressão escrita) e o inglês.

 

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